sexta-feira, 6 de maio de 2011

O Sexo e a Juventude


AOS JOVENS, DEVEM PROMOVER CURSOS E SEMINÁRIOS A RESPEITO, sempre com a assistência de um professor experimentado, de moral ilibada e reconhecido bom-senso. Os jovens têm grande necessidade de boa orientação sexual, pois estão na fase de maior manifestação dessas exigências e, se não forem bem orientados, poderão cair em lamentáveis complicações.

O jovem espírita, embora esclarecido pela doutrina, não está menos sujeito a desequilíbrios sexuais. Sabemos que esses desequilíbrios têm duas fontes principais: os abusos e vícios do passado, em encarnações desregradas; e as influências de entidades perigosas, muitas vezes ligadas aos jovens pelo passado delituoso. Por isso mesmo, o problema só pode ser tratado de maneira elevada, com grande senso de responsabilidade. Os médicos espíritas podem ser grandes auxiliares das Mocidades Espíritas nesse setor.

Quanto aos espíritas adultos, não estão menos livres do que os jovens. São vítimas de uma educação defeituosa, de um ambiente moral dominado pela hipocrisia em matéria sexual, e trazem as heranças do passado, às vezes agravadas por esse ambiente. No meio espírita, precisam se acostumar a encarar a questão sexual de maneira séria, evitando as atitudes negativas que dão entrada às influências perigosas.

Encarando o sexo sem malícia, como uma função natural e uma necessidade vital, ao mesmo tempo o espírita se corrige e modifica o ambiente em que vive, afastando do mesmo os espíritos viciosos e maliciosos, que não mais encontram pasto para os seus abusos. O melhor meio de afugentar esses espíritos e de encaminhá-los também a uma reforma íntima, é a criação de uma atitude pessoal de respeito pelos problemas sexuais e o cultivo de um ambiente de compreensão elevada no lar.

Essa mesma atitude deve ser levada para os ambientes de trabalho, por mais contaminados que eles se apresentem. O espírita não deve fugir espavorido diante das conversas impróprias, pois com isso demonstraria incompreensão do problema e provocaria maior interesse dos outros em perturbá-los. Mas também não deve estimular essas conversas com sua participação ativa. Sua atitude deve ser de completa naturalidade, de quem conhece o problema e não se espanta com as conversas de mau gosto, mas também de quem não acha motivos para alimentar essas conversas e delas participar. Sempre que possível, e com senso de oportunidade, ele deve procurar mudar os rumos da conversa para assuntos mais aproveitáveis ou mesmo para os aspectos sérios da questão sexual.

                            Extraído da revista Espiritismo e Ciência

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