Antes de aprendermos a usar nossa mediunidade e de merecermos o título de médiuns, meditemos sobre o seguinte: Não julguemos que a mediunidade nos foi concedida para simples passatempo ou para satisfação de nossos caprichos. Em circunstância alguma, façamos dela o nosso ganha-pão.
Infeliz do médium que utiliza sua mediunidade visando aos seus interesses terrenos! Mal-aventurado quem procura trocar por dinheiro os dons de Deus!
A mediunidade é coisa santa e com ela devemos suavizar os sofrimentos alheios. É a maneira mais simples de praticarmos a verdadeira caridade: a caridade espiritual.
Cooperando com os espíritos curadores, concorremos para o alívio daqueles que sofrem. E como instrumentos dos espíritos educadores, contribuímos para o adiantamento moral de nossos irmãos.
Ao desenvolvermos nossa mediunidade lembremo-nos de que ela nos é dada como um arrimo para mais facilmente conseguirmos a Perfeição e para mais suavemente liquidarmos os pesados débitos que contraímos em existências passadas e para servirmos de guias a irmãos mais atrasados.
Vamos dar de graça o que Deus nos conceder, conforme nos ensinou Jesus. Nunca troquemos por algumas moedas o que a bondade de nosso Pai que está nos céus quer distribuir às seus filhos necessitados. Onde há interesse, por pequenino que seja, não há caridade.
Fonte: Livro: A Mediunidade sem Lágrimas- Eliseu Rigonatti
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