sexta-feira, 20 de maio de 2011

Não espere tudo dos outros


Para recorrermos ao Senhor não precisamos de intermediários. Os bens de Deus são para todos os seus filhos e cada um de nós pode pedir a ele o de que necessita, sem que haja a interferência de terceiros. Tenhamos iniciativa. O Senhor espera que nós nos movimentemos em direção ao Bem para enviar-nos o seu auxilio. Para fluirmos a água, para ministrarmos um passe, por que valermo-nos de estranhos, quando nós mesmos somos suficientes para fazê-lo? Dirijamos nossas preces, nossas súplicas, a Deus; ele é o Senhor e determinará qual o mensageiro que virá ajudar-nos e por qual meio seremos atendidos.

Sabemos que a água é um ótimo veículo para os remédios espirituais porque pode ser facilmente magnetizada e impregnada de fluidos curativos. Para a cura de enfermidades e conservação da saúde nossa e de nossos entes queridos, nada mais simples e natural do que empregarmos o método da cura pelo copo d'água; consiste no seguinte: todas as noites, antes de deitar, coloquemos à cabeceira um copo d'água e roguemos ao Senhor que permita sejam ali depositados os fluidos úteis à reparação de nosso corpo. De manhã, após nossas orações, bebamos a água cheios de fé. Preparemos a água para nós e para nossos filhos e, depois das preces em conjunto, daremos a água a todos, confiantes na Providência Divina.

Utilizemos também os passes. Todos possuímos a força magnética que pode ser grandemente aumentada pela fé e pela prece.

Como é belo e nobre o ato de um pai, de uma mãe que coloca as mãos na cabecinha de seu filho e roga ao Senhor por ele! Como é santificante o ato do esposo e da esposa que usam os recursos divinos em benefício da família inteira! A esse respeito, leiamos uma página escrita por Leon Denis, em seu livro, "No Invisível":

 "A vontade de aliviar comunica ao fluido magnético, propriedades curativas. O remédio para nossos males está em nós. Uma pessoa bondosa e sadia pode atuar sobre os seres débeis e enfermiços e regenerá-los pela imposição das mãos. A fé vivaz, a vontade e a prece amparam o operador e o doente; quando ambos se acham unidos  pelo pensamento e pelo coração a ação curativa é mais intensa.

Livre de todo o móvel interesseiro, praticado com um fim de caridade, o magnetismo vem a ser a medicina dos humildes e dos crentes, do pai de família, da mãe para com os filhos e de quantos sabem verdadeiramente amar. Sua aplicação está ao alcance dos mais simples. Não exige senão a confiança em si, a fé no poder de Deus, que por toda a parte faz irradiar a força e a vida. Como o Cristo e seus apóstolos, como os santos e os profetas, todos nós podemos impor as mãos e curar, se temos amor aos nossos semelhantes e o ardente desejo de auxiliá-los.

Quando se considera todo o poder do magnetismo curativo e os serviços que já tem prestado à humanidade, sente-se que nunca é demasiado protestar contra as tendências dos poderes públicos, em certos países, no sentido de lhe embaraçar o livre exercício. Assim procedendo, violam-se os mais respeitáveis princípios, calçam-se aos pés os sagrados direitos do sofrimento.

O magnetismo é um dom de Deus. Regular-lhe o uso, evitar o abuso é justo. Impedir, porém, sua aplicação é usurpar a ação divina. É atentar contra a liberdade e contra o progresso da ciência. É fazer obra de obscurantismo.

Fonte: Livro: A Mediunidade sem Lágrimas- Eliseu Rigonatti

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