Não julguemos que a mediunidade nos torna diferentes das outras pessoas ou que, porque somos médiuns, devamos viver uma vida especial e privarmo-nos das coisas boas que a existência nos oferece. A par do exercício de nosso medianato, temos também nossas obrigações para com a sociedade, para com nossa família e para conosco.
Precisamos, por conseguinte, satisfazer aos compromissos que a nossa situação de encarnados nos impõe. A nossa perfeição espiritual resultará do bom desempenho de nossas tarefas materiais e espirituais. Para o completo êxito de nossos trabalhos mediúnicos é mister que mantenhamos uma higiene física e mental. Um médium deverá ser saudável de corpo e de espírito; portanto, é necessário tratar dos dois: do corpo, porque é um instrumento de trabalho e somente um mal operário não cuida de suas ferramentas; e do espírito, porque é a nossa parte divina e imortal.
Cultivemos bons pensamentos. Os bons pensamentos trazem as boas palavras e presidem aos bons atos.
Sejamos amigos do estudo e da boa leitura, da leitura sadia e construtora dos elevados caracteres. Felizmente a literatura espírita já nos oferece ótimos livros cujos ensinamentos desenvolvem nossas virtudes e aumentam nossa cultura.
Adquiramos o hábito salutar de lermos diariamente um pequenino trecho do Evangelho. As lições do Evangelho nos ensinam a construir nossa felicidade aqui e no mundo espiritual para onde iremos mais tarde.
Sejamos moderados. A moderação em todas as coisas conserva-nos a saúde e nos proporciona a higiene física.
Cultivemos a oração. A oração diária, feita em recolhimento, é um poderoso fortificante espiritual e um benéfico exercício de higiene mental.
Fonte: Livro: A Mediunidade sem Lágrimas- Eliseu Rigonatti
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