domingo, 25 de dezembro de 2011

Oferendas à Oxalá



Canjica

Canjica branca (sem aquele olhinho escuro e mal cozida). Colocar em tigela de louça branca. Cobrir com Algodão, Folhas de Saião ou Claras em Neve. Podendo colocar um cacho de uva branca por cima de tudo. Regar com mel

Acaçá

Cozinhar 1/2 kg de Farinha de Milho branca, como um angu ou mingau. Deixe esfriar um pouco, e faça bolinhos. Em algumas casas se põe, às colheradas, em folhas de bananeira passada ao fogo e enrola-se. Serve-se depois de frio.

Obs1- Quando colocar esta oferenda, coloque na frente de seu altar com uma copo de água na parte de cima, uma vela de 7 dias a direita, 3 ramos de trigo a esquerda e na parte de baixo encima de uma pano branco coloque um pãozinho cortado em três pedaços, deixe até acabar a vela de 7 dias e veras que criara uma penugem de bolor nos Acaçá, sinal que seu pedido e sua fé foi bem aceita, despache tudo em um jardim ou campo florido.

Obs2- Já existe à venda no mercado a chamada "farinha de acaçá", que é a canjica branca já moída, o que facilita enormemente a confecção do acaçá de Oxalá.

Mungunzá

Escolha 1/2 kg de canjica branca (sem aquele olhinho escuro) e ponha de molho na véspera. No dia seguinte, ponha para cozinhar com água e sal. Quando a canjica começar a amaciar, adicione o leite ralo de 2 cocos, junte o açúcar, misture e, se preciso, ponha mais sal. Acrescente os cravos-da-índia e a canela. Desmanche o creme de arroz em leite de coco puro e junte ao mungunzá para engrossar o caldo do mesmo. Sirva em pratos fundos, como sopa.

Também se faz agrado com uma mesa de frutas, que não podem ter espinhos farpas ou fiapos, como por exemplo: manga, abacaxi, carambola, cajá-manga, etc.

Lendas de Oxalá


Águas de Oxalá

Aproximava-se o dia em que seria realizado no reino de Oyó, a época das comemorações em homenagem a Xangô, Rei de Oyó, onde todos os Orixás foram convidados, inclusive Oxalufã. Antes de rumar a Oyó, Oxalufã consultou seu babalawo a fins de saber como seria a jornada, o babalawo lhe disse: leve três mudas de roupas brancas, pois Exú irá dificultar seus caminhos. E Oxalufã partiu sozinho. O adivinho aconselhou-o então a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada, acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida.

Caminhando pela mata encontrou Exú tentando levantar um tonel de Dendê as costa e pediu-lhe ajuda, Oxalufã prontamente lhe ajudou mas Exú, propositalmente derramou o dendê sobre Oxalufã e saiu. Oxalufã banhou-se no rio, trocou de roupa e continuou sua jornada. Mas adiante encontrou-se novamente com Exú, que desta vez tentava erguer um saco de carvão a costas e pediu a Oxalufã que lhe auxiliasse, novamente Oxalufã lhe ajudou e Exú repetiu o feito derramando o carvão sobre Oxalufã, banhando-se no rio e trocando de roupa, Oxalufã prosseguiu sua jornada a Oyó, próximo já a Oyó, encontrou com Exú novamente tentado erguer um tonel de melado e a estória se repetiu. Nos campos de Oyó, Oxalufã encontrou com um cavalo fugitivo dos estábulos de Xangô, e resolveu devolver ao dono, antes de chegar a cidade, foi abordado pelos guardas que julgaram-no culpado pelo furto.

Maltrataram e prenderam Oxalufã. Ele, sempre calado, deixou-se levar prisioneiro. Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças assolaram o reino. Desesperado Xangô resolveu consultar um babalawô para saber o que acontecia e o babalawô lhe disse: a vida está aprisionada em seus calabouços, um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera. Com essa resposta, Xangô foi até a prisão e lá encontrou Oxalufã todo sujo e mal tratado. Imediatamente o levou ao palácio e lá chamou todos os Orixás onde cada um carregava um pote com água da mina. Um a um os Orixás iam derrubando suas águas em Oxalufã para lavá-lo. O rei de Oyó mandou seus súditos vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio. Pois era preciso, respeitosamente, pedir perdão a Oxalufã. Xangô vestiu-se também de branco e nas suas costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo saudava Oxalufã e todo o povo saudava Xangô.

Lenda da Criação

Oxalá, "O Grande Orixá" ou "O Rei do Pano Branco". Foi o primeiro a ser criado por Olorum, o Deus supremo. Tinha um caráter bastante obstinado e independente.

Oxalá foi encarregado por Olorum de criar o mundo com o poder de sugerir (àbà) e o de realizar (àse). Para cumprir sua missão, antes da partida, Olorum entregou-lhe o "saco da criação". O poder que lhe fora confiado não o dispensava, entretanto de submeter-se a certas regras e de respeitar diversas obrigações como os outros orixás. Uma história de Ifá nos conta como. Em razão de seu caráter altivo, ele se recusou fazer alguns sacrifícios e oferendas a Exú, antes de iniciar sua viagem para criar o mundo.

Oxalá pôs-se a caminho apoiado num grande cajado de estanho, seu òpá osorò ou paxorô, cajado para fazer cerimônias. No momento de ultrapassar a porta do Além, encontrou Exé, que, entre as suas múltiplas obrigações, tinha a de fiscalizar as comunicações entre os dois mundos. Exé descontente com a recusa do Grande Orixá em fazer as oferendas prescritas, vingou-se o fazendo sentir uma sede intensa. Oxalá, para matar sua sede, não teve outro recurso senão o de furar com seu paxorô, a casca do tronco de um dendezeiro. Um líquido refrescante dele escorreu: era o vinho de palma. Ele bebeu-o ávida e abundantemente. Ficou bêbado, e não sabia mais onde estava e caiu adormecido. Veio então Odudua, criado por Olorum depois de Oxalá e o maior rival deste. Vendo o Grande Orixá adormecido, roubou-lhe o "saco da criação", dirigiu-se à presença de Olorum para mostrar-lhe o seu achado e lhe contar em que estado se encontrava Oxalá. Olorum exclamou: "Se ele está neste estado, vá você, Odudua! Vá criar o mundo!" Odudua saiu assim do Além e encontrou diante de uma extensão ilimitada de água.

Deixou cair a substância marrom contida no "saco da criação". Era terra. Formou-se, então, um montículo que ultrapassou a superfície das águas. Aí, ele colocou uma galinha cujos pés tinham cinco garras. Esta começou a arranhar e a espalhar a terra sobre a superfície das águas.

Onde ciscava, cobria as águas, e a terra ia se alargando cada vez mais, o que em iorubá se diz ilè nfè, expressão que deu origem ao nome da cidade de Ilê Ifé. Odudua aí se estabeleceu, seguido pelos outros orixás, e tornou-se assim o rei da terra.

Quando Oxalá acordou não mais encontrou ao seu lado o "saco da criação". Despeitado, voltou a Olorum. Este, como castigo pela sua embriaguez, proibiu ao Grande Orixá, assim como aos outros de sua família, os orixás funfun, ou "orixás brancos", beber vinho de palma e mesmo usar azeite-de-dendê. Confiou-lhe, entretanto, como consolo, a tarefa de modelar no barro o corpo dos seres humanos, aos quais ele, Olorum, insuflaria a vida.

Por essa razão, Oxalá também é chamado de Alamorere, o "proprietário da boa argila".

Pôs-se a modelar o corpo dos homens, mas não levava muito a sério a proibição de beber vinho de palma e, nos dias em que se excedia, os homens saiam de suas mãos contrafeitas, deformdas, capengas, corcundas. Alguns, retirados do forno antes da hora, saíam mal cozidos e suas cores tornavam-se tristemente pálidas: eram os albinos. Todas as pessoas que entram nessas tristes categorias são-lhe consagradas e tornam-se adoradoras de Oxalá.

Como Oxalá se Tornou o Pai da Criação

Iemanjá, a filha de Olokum, foi escolhida por Olorum para ser a mãe dos orixás. Como ela era muito bonita, todos a queriam para esposa; então, o pai foi perguntar a Orumilá com quem ela deveria casar. Orumilá mandou que ele entregasse um cajado de madeira a cada pretendente; depois, eles deveriam passar a noite dormindo sobre uma pedra, segurando o cajado para que ninguém pudesse pegá-lo. Na manhã seguinte, o homem cujo cajado estivesse florido seria o escolhido por Orumilá para marido de Iemanjá. Os candidatos assim fizeram; no dia seguinte, o cajado de oxalá estava coberto de flores brancas, e assim ele se tornou pai dos orixás.

Como Oxalá Aprendeu a Produzir a Cor Branca

Certa vez, quando os orixás estavam reunidos, Oxalá deu um tapa em exú e o jogou no chão todo machucado; mas no mesmo instante exú se levantou, já curado. Então Oxalá bateu em sua cabeça e exú ficou anão; mas se sacudiu e voltou ao normal. Depois Oxalá sacudiu a cabeça de exú e ela ficou enorme; mas exú esfregou a cabeça com as mãos e ela ficou normal. A luta continuou, até que exú tirou da própria cabeça uma cabacinha; dela saiu uma fumaça branca que tirou as cores de Oxalá. Oxalá se esfregou, como exú fizera, mas não voltou ao normal; então, tirou da cabeça o próprio axé e soprou-o sobre exú, que ficou dócil e lhe entregou a cabaça, que oxalá usa para fazer os brancos.




                Oxaguiã                                                 Oxalufã

As Características dos filhos de Oxalá



Os filhos de Oxalá são pessoas tranquilas, com tendência à calma, até nos momentos mais difíceis; conseguem o respeito mesmo sem que se esforcem objetivamente para obtê-lo. São amáveis e pensativos, mas nunca de maneira subserviente. Às vezes chegam a ser autoritários, mas isso acontece com os que têm Orixás guerreiros ou autoritários como adjutores (ajuntós).

São muito dedicados, caprichosos, mantendo tudo sempre bonito, limpo, com beleza e carinho. Respeitam a todos, mas exigem ser respeitados.

Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que impliquem em organização. Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas raramente orgulhosos.

Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções; será difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um problema.

Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso ou no mínimo digno, principalmente na maneira de andar e não na constituição física; não é alto e magro como o filho de Ogum nem tão compacto e forte como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, essa maneira de caminhar e se postar dá lugar a alguém com tendência a ficar curvado, como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus ombros, mesmo em se tratando de alguém muito jovem.

Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor, deve procurar despertar em seu interior a alegria pelas coisas que o cerca e tentar ceder à sua natural teimosia. 

Características e atribuições de Oxalá



Cor
Branca
Fio de Contas
Contas e Missangas brancas e leitosas. Firmas Brancas.
Ervas
Tapete de Oxalá(Boldo), Saião, Colônia, Manjericão Branco, Rosa Branca, Folha de Algodoeiro, Sândalo, Malva, Patchouli, Alfazema, Folha do Cravo, Neve Branca, Folha de Laranjeira.(Em algumas casas: poejo, camomila, chapéu de couro, coentro, gerânio branco, arruda, erva cidreira, alecrim do mato,hortelã, folhas de girassol, agapanto branco, aguapé (golfo de flor branca), alecrim da horta, alecrim de tabuleiro, baunilha,  camélia, carnaubeira, cravo da índia), fava pichuri, fava de tonca, folha de parreira de uva branca, maracujá (flores), macela, palmas de jerusalém, umbuzeiro, salsa da praia)
Símbolo
Estrela de 5 pontas. (Em algumas casas, a Cruz)
Pontos da Natureza
Praias desertas, colinas descampadas, campos, montanhas, etc...
Flores
Lírios brancos e todas as flores que sejam dessa cor, as rosas de preferência sem espinhos.
Essências
Aloés, almíscar, lírio, benjoim, flores do campo, flores de laranjeira.
Pedras
Diamante, cristal de rocha, perolas brancas.
Metal
Prata (Em algumas casas: platina, ouro branco).
Saúde
Não tem área de saúde específica, pois abrange todo nosso corpo e nosso espírito.
Planeta
Sol.
Dia da Semana
Todos, especialmente a Sexta-Feira.
Elemento
Ar
Chakra
Coronário
Saudação
Exê Uêpe Babá
Bebida
Água mineral, ou vinho branco doce ou vinho tinto doce.
Animais
Pomba Branca, Caramujo, coruja branca
Comidas
Canjica, Acaçá, Mungunzá.
Numero
10 (Oxalufã), 8 (Oxaguiã).
Data Comemorativa
25 de Dezembro
Sincretismo
Jesus. (Oxaguiã, Menino Jesus de Praga; Oxalufã, Senhor do Bonfim)
Incompatibilidades:
Vinho de palma, dendê, carvão, roupa escura, cor vermelha, cachaça, bichos escuros. Lâminas (Oxalufã)

As atribuições de Oxalá são as de não deixar um só ser sem o amparo religioso dos mistérios da Fé. Mas nem sempre o ser absorve suas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo desenfreado dos espíritos encarnados.

Dia de Oxalá - 25 de Dezembro



Oxalá é sinônimo de fé. Ele é o Trono da Fé que, assentado na Coroa Divina, irradia a fé em todos os sentidos e a todos os seres.

Orixá associado à criação do mundo e da espécie humana. No Candomblé, Apresenta-se de duas maneiras: moço – chamado Oxaguiam, e velho – chamado Oxalufam. O símbolo do primeiro é uma idá (espada), o do segundo é uma espécie de cajado em metal, chamado ôpá xôrô. A cor de Oxaguiam é o branco levemente mesclado com azul, do de Oxalufam é somente branco. O dia consagrado para ambos é a sexta-feira. Oxalá é considerado e cultuado como o maior e mais respeitado de todos os Orixás do Panteão Africano. É calmo, sereno, pacificador, é o criador, portanto respeitado por todos os Orixás e todas as nações.

A vibração de Oxalá habita em cada um de nós, e em toda parte de nosso corpo, porém velada pela nossa imperfeição, pelo nosso grau de evolução. É o Cristo interior, e, ao mesmo tempo, cósmico e universal; O que jamais deixou sem resposta ou sem consolo um só coração humano, cujo apelo chegasse até ele. O que procura, no seio da humanidade, homens capazes de ouvir a voz da sabedoria e que possam responder-lhe, quando pedir mensageiros para transmitir ao seu rebanho: "Estou aqui; enviai-Me".

Assim, Oxalá não tem mais poderes que os outros nem é hierarquicamente superior, mas merece o respeito de todos por representar o patriarca, o chefe da família. Cada membro da família tem suas funções e o direito de se inter-relacionar de igual para igual com todos os outros membros, o que as lendas dos Orixás confirmam através da independência que cada um mantém em relação aos outros. Oxalá, porém, é o que traz consigo a memória de outros tempos, as soluções já encontradas no passado para casos semelhantes, merecendo, portanto, o respeito de todos numa sociedade que cultuava ativamente seus ancestrais. Ele representa o conhecimento empírico, neste caso colocado acima do conhecimento especializado que cada Orixá pode apresentar: Ossâim, a liturgia; Oxóssi, a caça; Ogum, a metalurgia; Oxum, a maternidade; Iemanjá, a educação; Omulu, a medicina - e assim por diante.

Se por este lado, Oxalá merece mais destaque, o considerá-lo superior aos outros (o que não está implícito como poder, mas sim merecimento de respeito ao título de Orixalá) veio da colonização européia. Os jesuítas tentavam introduzir os negros nos cultos católicos, passo considerado decisivo para os mentores e ideólogos que tentavam adaptá-los à sociedade onde eram obrigados a viver, baseada em códigos a eles completamente estranhos. A repressão pura e simples era muito eficiente nestes casos, mas não bastava. Eram constantes as revoltas. Em alguns casos, perceberam que o sincretismo era a melhor saída, e tentaram convencer os negros que seus Orixás também tinham espaço na cultura branca, que as entidades eram praticamente as mesmas, apenas com outros nomes.

Alguns escravos neles acreditaram. Outros se aproveitaram da quase obrigatoriedade da prática dos cultos católicos, para, ao realizá-los, efetivarem verdadeiros cultos de Umbanda, apenas mascarados pela religião oficial do colonizador. Esclarecida esta questão, não negamos as funções únicas e importantíssimas de Oxalá perante a mitologia iorubá.

É o princípio gerador em potencial, o responsável pela existência de todos os seres do céu e da terra. É o que permite a concepção no sentido masculino do termo. Sua cor é o branco, porque ela é a soma de todas as cores.

Por causa de Oxalá a cor branca esta associada ao candomblé e aos cultos afro-brasileiros em geral, e não importa qual o santo cultuado num terreiro, nem o Orixá de cabeça de cada filho de santo, é comum que se vistam de branco, prestando homenagem ao Pai de todos os Orixás e dos seres humanos.
Se essa mesma, gostar e quiser usar roupas com as cores do seu ELEDÁ (primeiro Orixá de cabeça) e dos seus AJUNTÓ (adjutores auxiliares do Orixá de cabeça) não terá problema algum, apenas dependendo da orientação da cúpula espiritual dirigente do terreiro.

Segundo as lendas, Oxalá é o pai de todos os Orixás, excetuando-se Logunedé, que é filho de Oxóssi e Oxum, e Iemanjá que tem uma filiação controvertida, sendo mais citados Odudua e Olokum como seus pais, mas efetivamente Oxalá nunca foi apontado como seu pai.

O seu campo de atuação preferencial é a religiosidade dos seres, aos quais ele envia o tempo todo suas vibrações estimuladoras da fé individual e suas irradiações geradoras de sentimentos de religiosidade.

Fé! Eis o que melhor define o Orixá Oxalá.

Sim, amamos irmãos na fé em Oxalá. O nosso amado Pai da Umbanda é o Orixá irradiador da fé em nível planetário e multidimensional.

No Candomblé é o único Orixá que não exige matança, em tempo algum. 

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Ponto do Zé Boiadeiro - Cadê seu boiadeiro?


Cadê seu boiadeiro?
Aonde ele está ?
Ele está fechando o corpo
Para trabalhar

Cadê seu boiadeiro?
Aonde ele está ?
Ele está fechando o corpo
Para trabalhar

Tange muito gado
Cura muita gente
Ele é Zé Boiadeiro
Que cabra valente

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Ponto do Exú Sete Catacumbas



Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba
Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba e saiu
Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba
Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba e saiu
Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Nas almas eu adorei,
Atotô
Nas almas eu adorei,
Atotô

Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba
Seu Sete Catacumbas já abriu sua tumba e saiu
Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Gargalhou , gargalhou
Seu Sete Catacumbas já chegou

Nas almas eu adorei,
Atotô
Nas almas eu adorei,
Atotô
Nas almas eu adorei,
Atotô
Nas almas eu adorei,
Atotô

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Ponto da Pomba gira das Sete Encruzilhadas



Rosa Vermelha,
Rosa Vermelha sagrada,
Oh, Rosa vermelha
É a Pomba Gira Das Sete Encruzilhadas

Rosa Vermelha,
Rosa Vermelha sagrada,
Rosa vermelha
É a Pomba Gira Das Sete Encruzilhadas

Quando ela vem girando, dançando e dando risada,
Cuidado amigo que ela está de saia rodada

Quando ela vem girando, dançando e dando risada,
Cuidado amigo que ela está de saia rodada

Oi Exú é Pomba Gira,
Das Sete Encruzilhadas

Oi Exú é Pomba Gira,
Das Sete Encruzilhadas

Oi Exú é Pomba Gira,
Das Sete Encruzilhadas


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Ponto do Exú da Sete Encruzilhadas




Meia noite

Salve Exú das Sete Encruzilhadas, Salve!

Era meia noite
Quando o malvado chegou

Era meia noite
Quando o malvado chegou

Corre gira, corre gira
Vai chegar a madruga
Salve Exú, Salve Exú das Sete Encruzilhadas


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Ponto do Caboclo Beira-mar




Saravá o Caboclo do mar

Na onda do mar, navega Beira-mar,
Na onda do mar vem o Caboclo do Mar 

Na onda do mar, navega Beira-mar,
Na onda do mar vem o Caboclo do Mar 

Iemanjá traz a força do mar
Da sua força nasceu seu Beira-mar 

Iemanjá traz a força do mar
Da sua força nasceu seu Beira-mar 

Ogum respeita o céu
Ogum respeita a terra
Ogum respeita o ar
Ogum na água é o Caboclo do Mar,
Ogum na água é o Caboclo do Mar.

Na onda do mar, navega Beira-mar,
Na onda do mar vem o Caboclo do Mar 

Na onda do mar, navega Beira-mar,
Na onda do mar vem o Caboclo do Mar 

Iemanjá traz a força do mar
Da sua força nasceu seu Beira-mar 

Iemanjá traz a força do mar
Da sua força nasceu seu Beira-mar 

Ogum respeita o céu
Ogum respeita a terra
Ogum respeita o ar
Ogum na água é o Caboclo do Mar,
Ogum na água é o Caboclo do Mar.

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sábado, 10 de dezembro de 2011

Oxalá é Jesus?


A imagem de Jesus Cristo é figura obrigatoriamente em lugar de honra em todos os Centros, Terreiros ou Tendas de Umbanda, em local elevado, geralmente destacada com iluminação intencionalmente preparada, de modo a conformar uma espécie de aura de luz difusa à sua volta. Homenageia-se Oxalá na representação daquele que foi o "filho dileto de Deus entre os homens"; entretanto, permanece, no íntimo desse sincretismo, a herança da tradição africana: "Jesus foi um enviado; foi carne, nasceu, viveu e morreu entre os homens"; Oxalá coexistiu com a formação do mundo; Oxalá já era antes que Jesus o fosse.

Oxalá, assim como Jesus, proporciona aos filhos a melhor forma de praticar a caridade, isto é, dando com a direita para, com a esquerda, receberem na eternidade e assim poderem trilhar o caminho da luz que os conduzirá ao seu Divino Mestre.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Para pensar... Afinal, tenho medo de quê?

  • De me defender e tomar as iniciativas que expressam as minhas capacidades inatas?
  • De perder, de ser realista, de não valorizar o que tenho, de confiar nos meus talentos?
  • De comunicar e não ser compreendido, de ser enganado, de não confiar nas minhas ideias?
  • Da minha sensibilidade, da responsabilidade familiar, de expressar carinho?
  • De mostrar o que quero, penso e sinto, de assumir posições de poder e coordenação?
  • De deixar as coisas acontecerem, das minhas dúvidas, de ser criticado, ou de adoecer?
  • De me relacionar com as pessoas, de partilhar e de me abrir ao Amor?
  • Da minha própria força, da metamorfose, da morte, da sexualidade e da intimidade?
  • Da alegria de crescer, de me expandir, de assumir a vertente espiritual da vida?
  • De ser responsável, de ser subvalorizado, de enfrentar e transcender o meu medo?
  • De ser livre, de alargar os meus horizontes mentais, de mudar o que precisa de renovação?
  • De ser bondoso, de me entregar a Deus, de abandonar o controle e esquecer o eu-ego? 

Se calhar, garantes que te falta:

  • Coragem para te defenderes, para cooperar, para expressar as tuas capacidades inatas.
  • Aprender a ser realista, valorizar o que conquistaste e confiar nos teus talentos.
  • Ser jovial, fazeres por ser compreendido, comunicar e confiar nas tuas ideias.
  • Valorizar a sensibilidade, assumir as responsabilidades familiares e expressar afeto.
  • Mostrar o que queres, pensas e sentes, assumir posições de poder e coordenação.
  • Apreender a equilibrar as dúvidas, aceitar as críticas e deixar de ser hipocondríaco.
  • Vontade de te relacionares com as pessoas, de partilhar e de abrires ao Amor dos outros.
  • Conhecer a tua força, mergulhar no inconsciente e na intimidade, transformar a sexualidade.
  • Alegria, prazer de crescer e expandir, assumir a vertente espiritual da vida.
  • Ser responsável, enfrentar e transcender o teu próprio medo.
  • Liberdade, alargar os horizontes mentais, mudar o que precisa ser metamorfoseado.
  • Bondade, entrega à transcendência, abandonar o controle, dissolver as carapaças do eu-ego. 

    Você tem medo? De quê? Por quê tem medo? O que te falta?
     

    Fonte: Livro: Manual da leveza

    quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

    8 de Dezembro - Iemanjá ou Oxum?



    O sincretismo que ainda é utilizado tanto na Umbanda como no Candomblé, faz surgirem dúvidas como essa:

    Afinal dia 8 de Dezembro é dia de Iemanjá ou Oxum?

    Depende do sincretismo que a casa adotou.  Em milhares de terreiros em São Paulo, Iemanjá é sincretizada com Nossa Senhora da Conceição que é louvada no dia 8 de Dezembro. Nesse caso, Oxum será louvada em Outubro no dia de Nossa Senhora de Aparecida.

    Já em outras regiões, como a Bahia, por exemplo, o sincretismo de Iemanjá se faz com Nossa Senhora dos Navegantes, cujos festejos ocorrem no dia 2 de Fevereiro, ou seja, é uma questão de regionalismo sincrético.

    Isso muda alguma coisa para nós, integrantes da Umbanda e do Candomblé?

    Não! Na realidade tanto em um dia como em outro, nossas homenagens são para as rainhas das águas que nada tem a ver com as santas citadas (que na verdade é apenas uma - Maria, a mãe de Jesus). Apenas seguimos o calendário católico para que haja uma data de louvor. Ninguém está errado desde que tenhamos em mente as diferenças existentes entre a Orixá e a Virgem.

    Louvemos as mães d'água. Nunca é demais!

    Fonte: 
    http://aumbandacomoelae.blogspot.com

    http://pt.shvoong.com

    quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

    Festa Do Exú Tiriri





    Laroiê Exú, Amojubá
    Salve Exú Tiriri da calunga
    Laroiê

    É meia noite em ponto o galo cantou(2x)
    Cantou pra anunciar que Tiriri chegou(2x)

    Ele vem da Calunga de capa, cartola e tridente na mão.
    Esse Exú de fé é quem nos traz Axé e nos dá proteção.
    Ele é Exú Odara e vem nos ajudar,
    com seu punhal ele fura, ele corta demanda, ele salva, ele cura
    Exú Amojubá
    Laroiê

    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Eu perguntei a ele o que é Exú, ele vem me falar
    Laroiê Exú

    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Eu perguntei a ele o que é Exú e ele vem me falar

    Exú é caminho, é energia, é vida, é determinação,
    É cumpridor da Lei, Exú é esperto, Exú é guardião,
    Exú é trabalho, é alegria, é veloz, Exú é viver,
    É a magia, é o encanto, é o fogo, é o sangue na veia vibrando, Exú é prazer.
    Laroiê

    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Trás sua falange Exú Tiriri para trabalhar
    Laroiê Exú

    Laroiê Exú, Exú Amojubá
    Trás sua falange Exú Tiriri para trabalhar.

    Vêm seu Tranca-Ruas, Maria Padilha e Exú Marabô
    Sete Encruzilhadas, Seu Zé Pelintra aqui chegou
    Maria Mulambo, Maria Farrapo e Dona Figueira
    Dona Sete Saias, Pombo gira menina e Rosa Vermelha
    Sete Catacumbas, Exú Caveira firmou ponto aqui
    e o Exú Capa Preta anunciou a festa do Exú Tiriri
    É meia noite em ponto!


     
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    segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

    Oração à Santa Bárbara



    Ó Santa Bárbara, que sois mais forte
    que as torres das fortalezas
    e a violência dos furacões,
    fazei com que os raios não me atinjam,
    os trovões não me assustem
    e o troar dos canhões não me abalem
    a coragem e a bravura.
    Ficai sempre a meu lado para que
    eu possa enfrentar de fronte erguida
    e rosto sereno todas as tempestades
    e batalhas de minha vida:
     (fazer o pedido)
    para que, vencedor de todas as lutas,
    com a consciência do dever cumprido,
     possa agradecer a vós,
    minha protetora e render Graças à Deus,
    criador do céu, da Terra, da Natureza;
    este Deus que tem poder de dominar o furor das tempestades
    e abrandar a crueldade das guerras.
    Amém.

    Santa Bárbara rogai por nós.

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