A Umbanda não condena ninguém, entretanto, orienta que recebemos ao longo de nossa vida inúmeras oportunidades de fazer o bem e resgatarmos assim um pouco do nosso carma.
Fazer um aborto, com certeza não contribuirá positivamente para isso.
Mesmo pensando em caso de saber-se antecipadamente que o seu bebê terá hidrocefalia, por exemplo, e desejar interromper a gravidez. É claro que você tem o seu livre arbítrio, e já que o bebê não irá sobreviver, você tem todo o direito outorgado pela Lei do Livre-Arbítrio de interromper essa gravidez. Por outro lado, se a gravidez for levada a termo, você poderá, por exemplo, estar ajudando outro bebê, tornando o seu bebê um doador de órgãos.
Com isso quero dizer que a gravidez é dádiva divina, inclusive a originada por estupro (não nos esqueçamos as encarnações compulsórias), por representar oportunidade de crescimento moral e espiritual. Mas como em tudo na vida, a resposta será: “a opção é sua”.
Ainda lembro que para cada ação existe uma reação em igual proporção, resta saber se estamos dispostos a arcar com as conseqüências de nossos atos.
Com isso acredito que deixei claro que a Umbanda não estimula o aborto, pois é uma religião que prega que através das reencarnações estaremos obtendo nossa oportunidade de cumprirmos o nosso karma, e sendo assim ela não fecha as portas a quem quer que seja, pois o seu objetivo é orientar e esclarecer todo aquele que procura nela alívio para suas dores.
Fonte: Livro: Umbanda - Mitos e Realidade
Gostaria de sugerir a substituição do trecho "bebê terá hidrocefalia" para "bebê será anencéfalo".
ResponderExcluirO motivo é simples: hidrocefalia não implica em morte do bebê; pelo contrário. Pessoas com hidrocefalia vivem normalmente através de um tratamento adequado.