Não devemos julgar, e pior do que isto, trabalhar em detrimento de quem quer que seja julgando a causa. Se tivermos um problema nas mãos, procuremos através da meditação, através da fé, o esclarecimento que seja específico. Imersos em emoções, não há quem se julgue errado, o adversário sempre está errado.
O trabalho visando o bem, a caridade e evolução espiritual de todos é a premissa fundamental de todo umbandista.
Muitos chegam ao terreiro dizendo-se vítimas de determinado trabalho ou perseguição, quando na realidade a pessoa está apenas colhendo o que plantou. No terreiro não podemos nos deixar envolver pelas palavras de quem nos procura, tomando suas “dores”. Devemos estar alertas e utilizar todos os recursos que a Umbanda nos dá para auxiliar o nosso irmão.
Não podemos ser irresponsáveis e prometer “mundos e fundos” e que o problema da pessoa será resolvido, assim como estabelecer datas e prazos para a solução do mesmo. Isso além de ser uma inconseqüência é o cúmulo da vaidade.
Nunca nos esqueçamos: somos médiuns, não deuses.
O respeito às Leis Divinas inclui o respeito ao livre-arbítrio, pois ninguém carrega uma cruz maior do que pode suportar ou colhe algo diferente do que plantou.
Fonte: Livro: Umbanda - Mitos e Realidade
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