"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."
Antoine De Saint Exupery
Deixo bem claro o seguinte:
Não posso confiar nos outros, sem primeiro confiar em mim.
Não posso valorizar os outros, sem antes valorizar-me.
Não tenho condição de amar alguém, se eu mesmo não gosto de mim, se nem a mim mesmo eu amo.
A arte de “compreender a vida” exige necessariamente a arte de valorizá-la.
Sou um mistério do amor de Deus, inconfundível e único, pensado e criado para a felicidade.
E por que, tantas vezes, vivo tão insatisfeito?
Por que não consigo alegrar-me com o que sou, com a vida que brota em mim, com as infindas possibilidades de realização que o dia-a-dia me oferece?
Ainda não me amo. Talvez seja esta a verdade... Não sei gostar de mim mesmo. Não sei amar-me. E isso não é bom...
Se a medida do amor aos outros deve ser a medida do amor que tenho a mim mesmo, como poderei amá-los, sem amar-me?
“Amar ao próximo como a si mesmo”, diz Jesus Cristo.
Li, num cartaz sobre a vida, uma frase que para sempre levarei comigo:
“É VERDADE QUE EU TENHO POUCO, MAS EU GOSTO DO POUCO QUE TENHO”.
É isso aí, amigo!
O amor faz o pouco ser bastante...
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