quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Os degraus para ser um bom médium


Há médiuns que são mais evoluídos que outros e esse fato se dá porque cada um tem seu estágio de evolução individualizado e diferenciado, e isso deve ser respeitado sem que sejam emitidos pareceres, criticas e julgamentos. E, que fique muito claro que o médium bom verdadeiramente, não é aquele que se comunica facilmente com o plano espiritual, mas sim aquele que a sua conduta moral mais se assemelha aos espíritos evoluídos na prática do bem.

Para que os espíritos desencarnados se manifestem e operem com suas obras e feitos, imprescindível será a presença do médium em equilíbrio, eis que este é o que servirá de intermediário entre o visível e o invisível, entre a Terra e os demais planos, e a ele caberá a doação de fluidos energéticos para que ocorra a comunicação e os fenômenos entre encarnados e desencarnados.

Logo, cabe ao médium Orar e Vigiar, esse é o primeiro degrau da escada que dará acesso ao início do desenvolvimento, pois somente assim será possível manter-se o equilíbrio em pensamentos e atitudes, assim estará conectado e vibrando positivamente, atraindo para si e para todo seu entorno energias boas e espíritos benévolos. Mais importante que se afinizar com as energias superiores, é o desenvolvimento das suas qualidades pessoais e a reforma íntima diária, afinal, somos seres em constante aperfeiçoamento e desenvolvimento.

Sabedores que a imperfeição humana é latente nos habitantes deste plano, devemos como médiuns equilibrados cuidarmos só, e somente só, de nossas vidas, eis que somos espíritos individuais, e na escola da vida, somente nós podemos passar pelas  provas, nossos pais, filhos, amigos e parentes não fazem nossas provas da vida, nem mesmo as escolares, e não aprendem por nós. Somos individuais, aceitemos esta condição de sermos por nós e para nós, sem que com isto sejamos egoístas, tenhamos a humildade de entender o que está sendo posto, e assim poderemos subir o segundo degrau para o início do desenvolvimento.

O terceiro degrau é alcançado quando nós médiuns conseguimos nos abster dos julgamentos e comentários acerca dos comportamentos individuais de cada indivíduo, entendamos que  não devemos nos preocupar com a vida e com os atos alheios, nem valorá-los, deixemos de julgar nosso próximo,  devemos ter em mente que a hipocrisia de se ter a perfeição deve ser afastada, até porque o planeta é de provas e expiações, e necessária é a imperfeição humana para que haja a evolução e para que você como médium, instrumento, poder auxiliar seu próximo, pense e reflita: se não existir o problema, não haverá aprendizado, e não haverá a possibilidade de haver o auxílio espiritual, aceite e deixe de lado o preconceito, de raça, cor, opção sexual, estilo de vida, uso de vícios, e quaisquer outros, pois que  cada um está no seu momento, entenda e aceite que este julgamento não cabe ao médium equilibrado, julgue-se e esqueça de falar do próximo, se assim fizer, estará no topo do entendimento para não interferir na comunicação espiritual e será um bom médium.

Fonte: Arte Folk

domingo, 11 de setembro de 2011

Sua felicidade é o seu amor a si mesmo


"Uma pessoa para compreender tem de se transformar."
Antoine De Saint Exupery


Deixo bem claro o seguinte:

Não posso confiar nos outros, sem primeiro confiar em mim.
Não posso valorizar os outros, sem antes valorizar-me.
Não tenho condição de amar alguém, se eu mesmo não gosto de mim, se nem a mim mesmo eu amo.

A arte de “compreender a vida” exige necessariamente  a arte de valorizá-la.

Sou um mistério do amor de Deus, inconfundível e único, pensado e criado para a felicidade.

E por que, tantas vezes, vivo tão insatisfeito?

Por que não consigo alegrar-me com o que sou, com a vida que brota em mim, com as infindas possibilidades de realização que o dia-a-dia me oferece?

Ainda não me amo. Talvez seja esta a verdade... Não sei gostar de mim mesmo. Não sei amar-me. E isso não é bom...

Se a medida do amor aos outros deve ser a medida do amor que tenho a mim mesmo, como poderei amá-los, sem amar-me?

“Amar ao próximo como a si mesmo”, diz Jesus Cristo.

Li, num cartaz sobre a vida, uma frase que para sempre levarei comigo:

“É VERDADE QUE EU TENHO POUCO, MAS EU GOSTO DO POUCO QUE TENHO”.

É isso aí, amigo!

O amor faz o pouco ser bastante...

Fonte: Livro: O Importante é cativar (-se) – Carlos Afonso Schmitt

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ninguém confia em ninguém


“Coloque a lealdade e a confiança acima de qualquer coisa; não te alies aos moralmente inferiores; não receies corrigir teus erros.”
Confúcio


A maioria das pessoas se preocupa exclusivamente consigo, e nem se quer saber de abrir o coração a alguém.

“Demais vezes já fui enganado”, é a queixa de sempre.

- Quando esperava ter confiado em alguém, ele me traiu. Não confio mais a ninguém minha vida íntima. Um dia todos nos abandonam...

Concordo que não é fácil descobrir um verdadeiro amigo. Mas, daí, ao exagero de fechar-se totalmente em si, também não parece o mais acertado.

O individualismo gera a solidão, e esta é, muitas vezes, mãe do desânimo e da descrença. Torno-me um espírito fechado, cheio de reservas e desconfianças. Rejeito, de antemão, o amor que alguém gratuitamente me possa oferecer. Nem todos, porém, são aproveitadores. Nem todos têm “segundas intenções”.

Há sempre ainda, graças ao bom Deus, gente que sabe amar.

Gente que está disposta a partilhar sua vida com os outros.

Gente que coloca a pessoa acima dos negócios e dos números.

Às vezes nos parecemos com “as rosas” que o Pequeno Príncipe descobriu. “Elas estavam desapontadas” quando lhes disse que eram “belas, mas vazias” porque ainda não haviam sido cativadas e nem haviam cativado alguém.

Estamos desapontados com a vida.

Ainda não descobrimos seus mais profundos segredos. Ainda não aprendemos a amar, autenticamente.

Somos ainda  uma “rosa” sem nome, como os milhares que circulam nas ruas de nossas cidades. Perdidos na multidão, carregam sozinhos sua descrença e seu fardo, quando, a dois, seria tão mais gostoso viver!

Na medida em que nos tornamos receptivos, estaremos superando os impasses do individualismo e abrindo caminhos para a solidariedade. Fechar-se não leva a nada, a não ser para a solidão. E isso não nos serve!

Fonte: Livro: O Importante é cativar (-se) – Carlos Afonso Schmitt

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Amor X Traição


A traição nunca triunfa. Qual o motivo? / Porque, se triunfasse, ninguém mais ousaria chamá-la de traição.
J. Harington


Estamos ficando superficiais ao extremo.

Ninguém mais quer
O esforço da reflexão
O aprofundamento da análise
O questionamento exaustivo
A procura constante
O amor de renúncia...

Preferimos não pensar. É mais fácil. Mais cômodo. Menos comprometedor.

Um amor integral, de globalidade e compromisso, sem rupturas nem “filiais”; um lar que é feito de CORAÇÕES QUE SE AMAM e não de pessoas justapostas, cada dia se apresenta mais difícil e quase inconcebível.

Vivemos numa época de muitos amores e de pouco Amor. De muita superficialidade e pouca riqueza interior.

Por que há tantos  maridos que já não sentem como “única no mundo” aquela que entre todas, livremente e por amor, escolheram?...

Por que há tantas mulheres que não têm como “único no mundo” aquele a quem um dia disseram “sim”, para toda vida?...

- O mundo já não é como antigamente.

Tudo mudou!

Quem é que pode aguentar a barra sem uma “fugidinha” ocasional, sem um encontro que nos quebre a solidão e a tristeza que infalivelmente nos invadem?...

E os desconhecidos continuam morando juntos, na própria casa. Aqueles que se deviam conhecer a fundo e amar de todo coração, não mais repartem sua atenção e afeto, porque o mundo os absorveu com suas ideias consumistas e sem Deus.

E deixamo-nos envolver, deixamo-nos manipular, teleguiar, por uma questão de “status” e de prestígio social, sem nos aperceber da falsidade e do vazio que se escondem atrás desse jogo podre e sujo que a “sociedade Playboy” nos apresenta como solução.

Corremos atrás de novidades e aventuras, como um sedento atrás da água.

E não reparamos que a água que nos servem é envenenada e poluída, cheia de impurezas e disfarces.

Tudo isso, claro, escondido atrás de uma impecável aparência e de um sorriso forçado, como se um terno e gravata fizessem de alguém um homem realizado e feliz.

Quando voltaremos à fonte primitiva, de água cristalina e refrescante?

Quando devolveremos ao amor a primazia que ele merece, para conhecermos a alegria de ser para alguém “o único no mundo”?...

Fonte: Livro: O Importante é cativar (-se) – Carlos Afonso Schmitt

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

“Desculpe! Não tenho tempo!”


“Muitas vezes não procuramos razões para fazer o que fazemos, mas desculpas.”
Somerset Maugham


Há sempre uma desculpa prontinha para esquivar-se. Há sempre um “outro” compromisso, e não aquele que o próximo-mais-próximo estaria agora precisando de mim.

Estamos na era atômica, da cibernética e do jato. Não podemos perder tempo com coisas insignificantes, como por exemplo: sentar para dialogar, para escutar um coração sofredor ou dizer uma palavra de conforto. Para isso existem os psiquiatras, são pagos para isso. Nós, nós somos os homens do “relógio eletrônico” e todos os minutos valem dinheiro.

Como enquadrar a “paciência” e o “tempo que se deve perder” com a mentalidade vigente e a roda-vida em que nos vemos jogados diariamente, lutando para manter uma estrutura que nos escraviza e esmaga?

Tempo para “cativar alguém”...

Parece até brincadeira de mau gosto falar disso a um homem de negócios, a um executivo, a um jovem que luta por um vestibular, à mãe que, além de mãe é professora-aluna-de-ioga-presidente da Associação Feminina-intergrante-de-um-clube-de-serviço... ao home anônimo que mora no bairro ou na favela e chega em casa, cansado, suado e com fome...

Todos, porém, igualmente precisados de amor!

E todos, parece, fugindo de si.

Afogando-se em coisas e coisas.

Alienando-se.

Despersonalizando-se.

E quem tem tempo para parar?

Para “criar laços” de amizade, de estima, de diálogo, começando em seu próprio lar?

Quem?...

-Você?!

Fonte: Livro: O Importante é cativar (-se) – Carlos Afonso Schmitt

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