Por detrás daquela serra
Tem uma linda cachoeira
É de meu Pai Xangô
Que arrebentou sete pedreiras
É de meu Pai Xangô
Que arrebentou sete pedreiras
Foi água nascendo na fonte
Espinho na flor
Do seu medo escondido
Nasceu a coragem de ser vencedor
Punhal na mão
No peito um escudo mais fiel
De quem na terra concebeu o céu
São sete pedreiras que ele aprendeu a quebrar
Na faísca da fúria
No raio da chuva
A luz do luar
Lavou o corpo com o vinho amargo do suor
E fez do próprio bem
De todos males talvez o menor
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